Surge no
Facebook um grupo destinado a publicar informações sobre potiguares que chegam
a óbito, como faziam antigamente as emissoras de rádio, ajudando as famílias
enlutadas a convidar para velórios, missas de corpo presente, sepultamento,
missa de sétimo dia e outras realizações a título de exéquias.
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ROBERTO GUEDES
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A região metropolitana do Rio Grande do
Norte já está voltando a contar com um veículo para que famílias enlutadas
comuniquem aos conterrâneos as perdas sofridas, convidando-os para velórios,
cerimônias religiosas de corpo presente, sepultamento e missas de sétimo dia,
no caso da maioria católica local, a exemplo do que dispôs, até uns dez anos
atrás, por intermédio de emissoras de rádio.
O novo espaço está na rede social
Facebook. Trata-se de um grupo de internautas, aberto à participação de quem
quiser integrá-lo, no qual as pessoas podem livremente promover suas postagens.
Criado há poucos meses, o grupo se chama “Nota de Falecimento RN” e pode ser
acessado através deste “link”:
Não se trata de um informativo
vocacionado para a difusão de notícias agradáveis, mas tornou-se necessário
para que os potiguares saibam que companhias estão perdendo, que famílias estão
sofrendo e como podem prestar solidariedade.
Antigamente, em Natal e seu entorno, era
fácil acompanhar esses acontecimentos porque imediatamente após o óbito as
famílias faziam divulgar notas de falecimento através das emissoras de rádio. A
modernização destas, com a quase completa automatização de seus estúdios e
programações, inviabilizou a preservação deste hábito, de modo que muitas vezes
os amigos só têm notícia do desencarne de um conterrâneo vários dias ou semanas
depois, quando lhe chega a comunicação pessoa a pessoa.
Como
participar
Entrando no grupo “Nota de Falecimento
RN”, o internauta terá condições de receber as informações a medida em que os
familiares veicularem nele os registros das infaustas ocorrências.
Por enquanto, quem quiser entrar no “Nota
de Falecimento RN” deve pedir-lhe o acesso, porque até agora seus criadores não
conseguiram transformá-lo em público, como almejam, devido a restrições opostas
pela gestão do Facebook.
Os criadores do “Nota de Falecimento RN”
querem até que os demais participantes indiquem o grupo a seus amigos, para que
também estes possam compartilhar as informações nele divulgadas, bem como transmitir
as de que tenham conhecimento a respeito de falecimento de conterrâneos.
E aos que se virem na contingência de
divulgar os acontecimentos, orienta no sentido de veicular as informações com a
máxima clareza, sempre que possível ilustrando-as com fotos do ente que deixou
a vida presente e enriquecendo-as com os depoimentos que lhes ocorrerem sobre o
falecido.
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